A faturação corresponde ainda a 18,3% em valores comparáveis.
O principal motivo da descida dos valores fica a dever-se à quebra nas vendas de veículos que baixou 25,9% e que ficaram em 672.962 unidades entre janeiro e março, anunciou o grupo fabricante francês de automóveis em comunicado.
Os registos automóveis (matrículas) caíram 36% na Europa, onde as medidas de confinamento afetaram de forma marcante os mercados francês, italiano e espanhol.
Um dos efeitos desta situação transformou a Rússia, pela primeira vez na história do grupo, no primeiro país em relação a vendas de veículos (115.713), à frente da França (110.467) que esteve sempre na primeira posição.
A marca Dacia foi a que sofreu mais em termos comparativos, com uma queda de 40,1%, com apenas 110.279 veículos vendidos em todo o mundo.
A redução de vendas da marca Renault foi de 25,8%, com 427.929 automóveis; a chinesa Jinbei&Huangsong baixou 45%, com 20.055 unidades; a russa Lada com 3,2%, com 90.512 carros.
No que diz respeito às reservas de liquidez, durante o primeiro trimestre de 2020 registou-se uma diminuição de 15.800 para 10.300 milhões de euros.
A Renault que decidiu há duas semanas renunciar à distribuição de dividendos por causa dos efeitos da pandemia, não estabeleceu até ao momento nenhum objetivo financeiro para o ano em curso por considerar que a incerteza atual não pode prever os efeitos futuros.
Na Europa, a atividade produtiva da Renault está paralisada devido às medidas de confinamento, apesar de algumas unidades industriais estarem a começar a funcionar, de forma lenta e gradual.