Vodafone com "melhor desempenho" de tecnologia 3G na região Norte

A Vodafone foi o operador com "um melhor desempenho" na tecnologia de terceira geração (3G ou UMTS) na região Norte, segundo um estudo da Anacom sobre a avaliação do serviço de comunicações móveis hoje divulgado.

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Lusa
07/05/2020 14:59 ‧ 07/05/2020 por Lusa

Economia

Vodafone

Este estudo, relativo à região Norte, é o segundo divulgado pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) este ano, depois da região do Alentejo, em janeiro último.

Trata-se de um estudo de avaliação do desempenho de serviços móveis de voz e dados, e da cobertura GSM (2G), UMTS (3G) e LTE (4G) disponibilizados pela Meo (Altice Portugal), NOS e Vodafone na região Norte, que abarca, integralmente, os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real e Bragança, e o norte dos distritos de Aveiro, Guarda e Viseu, num total de 86 municípios, abrangendo 21,3 mil quilómetros quadrados, ou seja, 23% da superfície terrestre do país.

Na região Norte, "os sistemas analisados apresentaram, em média, boa cobertura rádio GSM e adequada cobertura rádio UMTS e LTE, ainda que com desempenhos diferenciados entre as tipologias de áreas urbanas e entre os operadores", refere o regulador liderado por João Cadete de Matos.

"No que respeita às tipologias de áreas urbanas", registou-se "um pior desempenho nas áreas predominantemente rurais", adianta.

"Na análise dos resultados associados a cada operador e das respetivas diferenças", o regulador salienta "um melhor desempenho da Vodafone na tecnologia UMTS".

Na região em análise, "a cobertura rádio apresenta alguma variabilidade, tendo-se observado níveis de sinal de 'muito boa' ou 'boa' qualidade, mas também outros que ficaram abaixo dos parâmetros adequados, nomeadamente em UMTS e LTE, observando-se alguns níveis significativos de cobertura rádio 'Inexistente' em zonas predominantemente rurais".

O serviço de voz teve um "bom desempenho global em todos os operadores, registando, porém, nas áreas predominantemente rurais, uma acentuada degradação, nomeadamente no tocante às capacidades de estabelecimento e de retenção de chamadas", aponta o estudo.

O estudo baseia-se em testes realizados de acordo com a nova metodologia aprovada pela Anacom, em 2017, após consulta ao mercado.

"O trabalho de campo relativo a este segundo estudo decorreu entre os dias 03 e 13 de fevereiro de 2020, tendo sido realizadas 952 chamadas de voz, 6.475 sessões de dados e 578.712 medições de sinal rádio, correspondendo a aproximadamente 317 chamadas de voz, 360 sessões de dados e 64.300 medições de sinal rádio, por indicador e operador", segundo a Anacom.

Foram percorridos 303 quilómetros em testes, acrescenta.

O regulador prevê continuar durante este ano os estudos relativos às restantes regiões do território continental, a que se seguirão os estudos relativos às regiões autónomas dos Açores e da Madeira.

 

 

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