Governo compromete-se a resolver problemas de oferta de transportes

O Governo comprometeu-se hoje a intervir junto das autoridades de transporte para resolver os problemas de oferta que decorrem do 'lay-off' dos operadores rodoviários, disse à agência Lusa o coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans).

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Lusa
19/05/2020 20:32 ‧ 19/05/2020 por Lusa

Economia

Fectrans

 

A situação de 'lay-off' em que se encontra a maioria das empresas privadas de transporte rodoviário foi um dos temas discutidos esta tarde numa reunião entre a Fectrans e o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes.

"Alertámos o senhor ministro para a necessidade dessas empresas saírem do quadro de 'lay-off', até porque essa a única forma de garantir que existe um aumento da oferta. No entanto sabemos que o Governo não tem autoridade e terão de ser as autoridades de transporte", contou à Lusa o coordenador da Fectrans, José Oliveira.

Para o sindicalista, "não faz sentido as empresas continuarem em 'lay-off' quando continuam a ser remuneradas".

Outro tema abordado com o Governo foi a questão do concurso público internacional para o transporte público rodoviário das Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto que, segundo defende a Fectrans, deverá salvaguardar os postos de trabalho dos trabalhadores.

"Entendemos que deve ficar garantido que haja uma transferência de trabalhadores da atual operadora para aquela que vier a ganhar o concurso e que sejam asseguradas as mesmas condições de trabalho", defendeu.

As questões relativas ao setor do táxi também foram abordadas, tendo o Governo assumido o compromisso a realizar um debate alargado com todos os interessados, indicou José Oliveira.

"Ficámos muito satisfeitos porque o Ministério aceitou o nosso desafio. É importante olhar para este setor e discutir os seus problemas, com disciplina e rigor, assim como regularizar a situações de precariedade", sublinhou o sindicalista.

Portugal contabiliza hoje 1.247 mortos associados à covid-19 em 29.432 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

 

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