Sindicatos dos CTT pedem reunião urgente ao Governo
Os sindicatos representativos dos trabalhadores dos CTT pediram hoje uma reunião com urgência ao ministro das Infraestruturas para o alertar para situações graves que se passam na empresa e pedir que ela volte para a tutela do Estado.
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Economia Correios
Na carta enviada ao ministro, oito dos dez sindicatos que representam os trabalhadores dos CTT, afirmaram que a situação nos Correios de Portugal tem vindo a "deteriorar-se a todos os níveis", e acusaram a Comissão Executiva da empresa de pôr em causa "a necessária estabilidade sociolaboral", ao alterar unilateralmente a forma de pagamento do subsídio de refeição, que passou a ser feita por cartão, entre outras medidas.
Segundo a missiva, os CTT também não têm cumprindo os requisitos de qualidade da prestação de serviços às populações e empresas, verificando-se, nomeadamente, atrasos na distribuição de correspondência, mesmo antes da pandemia, apesar de os trabalhadores estarem sujeitos a intensos ritmos de trabalho.
Perante a situação da empresa, os sindicatos consideram "fundamental o retorno dos CTT à esfera do Estado" e querem dar conta ao Governo de tudo que se passa na empresa.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) entregou um pré-aviso de greve para 29 de maio abrangendo os trabalhadores dos CTT Expresso e dos CTT -- Correios de Portugal.
De acordo com o sindicato, os trabalhadores não aceitam a proposta de atribuição de um cartão de refeição como forma de pagamento do subsídio de alimentação, substituindo, assim, o pagamento no vencimento mensal por transferência bancária, como tem sido feito até ao momento.
Os CTT já lamentaram o motivo na base da greve e apelaram ao "sentido de responsabilidade" dos sindicatos.
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