Covid-19: Vendas de grandes eletrodomésticos sobem 11% para 151 milhões

As vendas dos grandes eletrodomésticos subiram 11,1% no primeiro trimestre, face a igual período de 2019, para 151 milhões de euros, de acordo com dados da GfK hoje divulgados.

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Lusa
22/05/2020 12:38 ‧ 22/05/2020 por Lusa

Economia

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"Os bens de consumo eletrónicos registaram uma 'performance' positiva no primeiro trimestre de 2020", refere a GfK, em comunicado.

No período em análise, "a categoria que regista o maior crescimento é a dos grandes eletrodomésticos (11,1%), com uma faturação de 151 milhões de euros, seguida pelos pequenos eletrodomésticos (8,6%), com 72 milhões de euros", acrescenta.

Este período coincide com o início de confinamento devido à pandemia de covid-19 em Portugal (meados de março), "pelo que há uma clara influência da pandemia na forma como os portugueses consumiram", sublinha a Gfk.

"Dentro da categoria dos grandes eletrodomésticos, os congeladores foram o produto com melhor desempenho, sendo que as máquinas de lavar e secar roupa registaram um forte crescimento, seguramente impulsionado pelo isolamento social vivido em Portugal", adianta.

No que respeita os pequenos eletrodomésticos, "destacam-se os aparelhos de tratamento de ar, os secadores de cabelo e as máquinas de café como motor de crescimento desta categoria".

A terceira categoria seguinte com maiores vendas são os equipamentos de escritório e consumíveis, cujas vendas subiram 2%, "alavancada pelo 'home office' em que impressoras multifuncionais ganharam importância, verificando-se um grande crescimento em particular no final do primeiro trimestre".

Durante estes meses, "foram algumas as categorias que registaram quebras de vendas, nomeadamente a fotografia (-25,7%), a eletrónica de consumo (-7,8%), as telecomunicações (-1,6%) e as tecnologias de informação (-1,5%)".

Em suma, "neste primeiro trimestre, as câmaras fotográficas apresentaram avultadas quebras de vendas, bem como as vendas de televisões que registaram igualmente um abrandamento do crescimento do segmento UHD [ultra alta definição]. Também os 'smartphones', na categoria telecomunicações, sofreram uma queda ligeira e o teletrabalho deu origem a uma queda dos computadores 'desktop' [fixos]", conclui a Gfk.

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