A easyJet anunciou, esta quinta-feira, que vai eliminar 30% da sua força de trabalho, o que significa que vai cortar até 4.500 postos de trabalho, em consequência da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
"Percebemos que estes são tempos muito difíceis e estamos a ter que considerar decisões muito difíceis que terão impacto nos nossos funcionários, mas queremos proteger o maior número possível de empregos a longo prazo", disse o CEO da easyJet, Johan Lundgren, citado pelo Guardian.
Com este anúncio, a empresa junta-se assim aos seus concorrentes British Airways, Ryanair ou Virgin Atlantic, que anunciaram recentemente cortes de empregos.
A easyJet, cuja atividade está parada há semanas, diz que desta forma pretende preservar as suas finanças e adaptar-se ao tráfego aéreo mais fraco por um longo período.
Em março, a easyJet anunciou a suspensão de toda a frota, no seguimento da várias restrições impostas pelos países para tentar controlar a pandemia da Covid-19.