Esta medida de caráter social foi transmitida por António Costa em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, que aprovou o Programa de Estabilização Económico e Social (PEES).
Além da prorrogação automática do subsídio social de desemprego até ao final do ano, o líder do executivo referiu que em junho será pago um complemento de estabilização".
"Esse complemento de estabilização é uma medida de pagamento único, que visa compensar a perda salarial relativamente a um mês de lay-off, com um mínimo de 100 euros e um máximo de 350 euros, para todos aqueles que têm salários até dois salários mínimos nacionais. Em segundo lugar, haverá um pagamento extraordinário do abono de família para as famílias do primeiro, segundo e terceiro escalões, que será pago em setembro - mês em que, como sabemos, é sempre particularmente exigente para as famílias em matéria de despesas escolares", apontou.
Neste capítulo, o primeiro-ministro adiantou ainda que os titulares do rendimento social de inserção e do abono de família terão "as suas prestações atualizadas automaticamente em função do rendimento do mês em que a solicitam, e não em função dos meses anteriores".
Uma medida que se justifica, de acordo com o primeiro-ministro, pelo facto de, nos últimos meses, se terem registado "alterações abruptas e profundas dos rendimentos de muitas famílias".