Estradas de Portugal contorna corte de 300 milhões
O secretário de Estado das Infra-estruturas, Sérgio Monteiro, deu uma entrevista ao Jornal de Negócios na qual explica que os objectivos orçamentais da Estradas de Portugal não estão em risco, ainda que não haja um parecer formal dos bancos às alterações efectuadas aos contratos das Parcerias Públicas Privadas.
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Economia PPP
Sérgio Monteiro, secretário de Estado das Infra-estruturas, disse ao Jornal de Negócios que os objectivos orçamentais da Estradas de Portugal serão cumpridos, apesar de não haver ainda um parecer formal dos bancos às alterações efectuadas aos contratos das Parcerias Público Privadas (PPP).
“O facto de não haver ainda acordo formal dos bancos à alteração dos contratos das PPP não inviabiliza os objectivos orçamentais da Estradas de Portugal”, referiu o governante.
As alterações traduzem-se num corte de 300 milhões de euros nas PPP previsto para 2013. No entanto, a Estradas de Portugal (EP) tomou medidas para compensar a tesourada, pelo que os objectivos orçamentais serão cumpridos.
Assim, além dos efeitos financeiros previstos nos acordos preliminares assinados entre a comissão de negociação e as concessionárias, a EP pôs em prática medidas de racionalização e eficiência.
Mais ainda, a empresa pública que gere as estradas nacionais deixou de realizar intervenções que estavam previstas, cortando desta forma no investimento, o que permite poupar vários milhões de euros.
Por fim, a redução dos juros pagos pela EP ao Estado pelos empréstimos é a última das quatro medidas que permite à empresa contornar o corte dos 300 milhões de euros sem pôr em causa os seus objectivos orçamentais.
“A Estradas de Portugal não será em 2013 um contribuinte negativo”, assegurou Sérgio Monteiro.
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