EDP desce em bolsa. Elétrica será arguida nas rendas excessivas
A EDP abriu em terreno negativo, esta segunda-feira, após ter sido noticiado que vai ser constituída arguida no processo das rendas excessivas.
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Economia EDP
A EDP - Energias de Portugal vai ser constituída arguida no processo das rendas excessivas, de acordo com a notícia avançada pela RTP. No seguimento desta notícia, a elétrica nacional abriu a perder cerca de 2%, na sessão desta segunda-feira.
Há momentos, de acordo com o Investing, a EDP recuava 2,1% para 4,44 euros por ação.
Ao que indica o canal de televisão, que teve acesso ao processo, o Ministério Público (MP) pede que o representante da EDP preste depoimento no Departamento Central de Investigação e Ação Penal até 24 de julho.
Contactada pela RTP, porém, fonte da EDP disse não comentar o assunto, por não terem sido "notificados desta iniciativa processual".
Além disso, o MP pede também que o antigo secretário de Estado Artur Trindade seja ouvido na condição de arguido.
Quer isto dizer que sobem para sete os arguidos neste processo, onde se incluem António Mexia, João Manso Neto e o antigo ministro Manuel Pinho.
De recordar que Mexia e Manso Neto foram afastados das suas funções na elétrica, no âmbito do processo, uma decisão tomada na semana passada pelo juíz Carlos Alexandre.
O processo EDP refere que os arguidos Manuel Pinho, ex-ministro da Economia, e António Mexia, ex-presidente da elétrica, acordaram, em 2005, que o governante ajudaria a empresa em troca de benefícios na sua carreira profissional e académica.
Este processo investiga suspeitas de corrupção ativa e participação económica em negócio, relacionado com os procedimentos sobre a introdução no setor elétrico nacional dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).
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