EDP antecipa encerramento das centrais a carvão. Sines fechará em 2021
A empresa estima um custo extraordinário de cerca de 100 milhões de euros (antes de impostos) relacionado com esta antecipação.
© Divulgação/ visit.stis
Economia EDP
A EDP - Energias de Portugal anunciou, esta terça-feira, que vai antecipar o processo de encerramento das centrais a carvão na Península Ibérica. Em comunicado enviado à CMVM, a elétrica adianta que a central de Sines fechará em 2021.
"No caso da central de Sines (1.180 MW), que não produz energia desde janeiro 2020, é hoje entregue uma declaração de renúncia à licença de produção, para encerramento em janeiro de 2021", pode ler-se no comunicado.
Com a antecipação destes encerramentos, a empresa estima "um custo extraordinário de cerca de 100 milhões de euros (antes de impostos) em 2020", de acordo com o mesmo comunicado.
Relativamente à central Soto de Ribera 3 (346 MW), "que não produz energia há mais de um ano, será solicitado o encerramento com prazo previsto em 2021, estando a EDP a desenvolver estudos prévios para a implementação de um projecto inovador de armazenamento de energia", pode ler-se.
Já a central de Aboño, "prossegue o processo de licenciamento de conversão de carvão para gases siderúrgicos, através da modificação do Grupo 1 (342 MW), prevista para 2022, mantendo-se o Grupo 2 (562 MW) como apoio a indisponibilidades, contribuindo assim para uma economia mais circular".
No ano passado, recorde-se, o primeiro-ministro anunciou que o Governo estava preparado para encerrar a central termoelétrica do Pego no final de 2021 e fazer cessar a produção da central de Sines em setembro de 2023.
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