UE/Cimeira: Resposta à crise gerada pela covid-19 é "momento histórico"
A Associação Empresarial de Portugal (AEP) congratulou-se hoje com a resposta da União Europeia à crise gerada pela pandemia de covid-19, considerando que se trata de um "momento histórico", nomeadamente pela dimensão dos recursos financeiros disponíveis.
© STEVE PARSONS/POOL/AFP via Getty Images
Economia AEP
"A AEP congratula-se com a resposta dada pela Europa à gravíssima crise gerada pela pandemia da covid-19, tão necessária e urgente para recuperação económica e aos desafios que se colocam", refere a associação em comunicado.
Para esta associação empresarial, o pacote financeiro para a retoma, aprovado pelo Conselho Europeu "é um momento histórico, nomeadamente pela dimensão dos recursos financeiros que são colocados à disposição", mas alerta que é necessário que os fundos cheguem rapidamente à economia.
"Torna-se imperativo que o próximo Quadro Financeiro Plurianual chegue rapidamente à economia de modo a que os efeitos pretendidos junto das empresas sejam conseguidos", lê-se no comunicado.
A AEP aproveita ainda para deixar uma outra nota de "elevada preocupação", referindo que mesmo que, no melhor cenário, "todos os regulamentos e processos de candidatura aos novos Fundos possam estar operacionais a partir de janeiro de 2021, no imediato temos de assegurar a sobrevivência das empresas e evitar o colapso da economia".
É que, acrescenta, se nada já for feito, neste período que medeia até à chegada dos novos Fundos Europeus, "há um elevado risco de muitas empresas não conseguirem lá chegar".
O Conselho Europeu aprovou hoje um acordo para retoma da economia comunitária pós-crise da covid-19, num pacote total de 1,82 biliões de euros.
Nesta reunião histórica, foi então aprovado um Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 de 1,074 biliões de euros e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, com pouco mais de metade em subvenções.
Relativamente ao Fundo de Recuperação, 390 mil milhões de euros serão então atribuídos em subvenções (transferências a fundo perdido) e os restantes 360 mil milhões em forma de empréstimo.
Portugal terá disponíveis 45 mil milhões de euros nos próximos sete anos, estando incluídos neste valor global, 29,8 mil milhões de euros através do próximo Quadro Financeiro Plurianual (QFP) e 15,3 mil milhões de euros em transferências a fundo perdido.
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