"Esta é a nossa grande oportunidade e os números mostram isso. Está a ser mais fácil encher Douro, Trás-os-Montes e Minho e mais difícil as cidades", assinalou Luís Pedro Martins, exortando o território a "agarrar a oportunidade" e "aproveitar para atrair mais turistas".
E anotou: "A covid-19 trouxe algo de menos negativo: pela primeira vez colocou os territórios de baixa densidade na frente do palco, com os holofotes ligados para eles".
Discursando em Baião, no interior do distrito do Porto, na cerimónia que assinalou o lançamento da primeira pedra da terceira fase da requalificação do Mosteiro de Ancede, com a presença de Graça Fonseca, ministra da Cultura, o presidente da entidade regional de turismo recordou que, antes da pandemia, "havia um problema a resolver", que era o peso do turismo da Área Metropolitana do Porto, que representava 75% do total da região, "e não conseguir trazer [os turistas] para territórios magníficos como este".
Dando o exemplo de Baião, nomeadamente o trabalho que aquele município banhado pelo rio Douro tem desenvolvido para atrair mais turistas, Luís Pedro Martins acentuou que o interior norte tem territórios de baixa densidade "muito recheados de conteúdos de oferta cultural, oferta gastronómica, vinhos e enoturismo".