Wall Street fecha em alta com anúncio de investimento em vacinas

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores agradados com a decisão do Governo norte-americano de investir num projeto de vacina contra o novo coronavírus, enquanto aguardam mais medidas de estímulo económico.

Notícia

© Getty Images

Lusa
22/07/2020 22:49 ‧ 22/07/2020 por Lusa

Economia

Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,62%, para os 27.005,84 pontos.

Da mesma forma, o tecnológico Nasdaq progrediu 0,24%, para as 10.706,13 unidades, e o alargado S&P500 valorizou 0,57%, para as 3.276,02.

Os investidores receberam de forma positiva um anúncio dos laboratórios BioNtech, que fechou a subir 13,72%, e Pfizer, que encerrou a ganhar 5,10%, segundo o qual o Governo federal dos EUA, vai pagar 1,95 mil milhões de dólares por 100 milhões de doses de uma potencial vacina contra o novo coronavírus, desenvolvido por este consórcio germano-norte-americano.

"A esperança de uma vacina eficaz ser desenvolvida mais cedo do que previsto é o que explica a subida da bolsa", salientou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.

"Mas os investidores estão desligados da realidade ao anteciparem que a vacina vai estar disponível em um futuro próximo", relativizou Cardillo.

Os atores do mercado esperam, por outro lado, que o Congresso vote em breve um novo pacote de estímulos económicos para sustentar a economia norte-americana perante o impacto do novo coronavírus.

Segundo a estação televisiva CNBC, os republicanos pretendem prolongar até dezembro uma medida que prevê o pagamento de uma ajuda mensal suplementar aos desempregados, que acaba no final deste mês.

No início da sessão, os investidores ficaram preocupados com a nova escalada diplomática entre EUA e China.

OS EUA ordenaram na quarta-feira à China que encerrasse o seu consulado em Houston, sem avançarem detalhes sobre os motivos. Pequim ameaçou Washington com "represálias".

O anúncio da decisão ocorre em contexto de tensões exacerbadas entre as duas potências em várias frentes, como a controversa lei chinesa sobre segurança nacional em Hong Kong, acusações de espionagem e situações dos direitos do homem na região da minoria uigur, o Xinjiang, no noroeste.

Na frente dos indicadores, as vendas de casas em segunda mão no EUA voltaram a crescer, aumentando 20,7% em junho em relação a maio, depois da reabertura da economia, segundo as estatísticas da Federação dos Agentes Imobiliários divulgadas hoje.

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas