Entre abril e junho de 2019, a companhia aérea tinha alcançado um lucro de 662 milhões de dólares.
O volume de negócios da companhia aérea no segundo trimestre deste ano, que coincidiu com as medidas de confinamento adotadas para travar a pandemia, caiu 86% para 1,62 mil milhões de dólares, indicou a American Airlines em comunicado.
"Este foi um dos trimestres mais difíceis da história da American Airlines", afirmou o presidente executivo da empresa, Doug Parker, citado no comunicado, destacando os esforços da companhia aérea para "aumentar a liquidez, manter trabalhadores e garantir que os clientes viajam com segurança".
No primeiro semestre, as perdas da maior companhia aérea dos Estados Unidos em número de passageiros ascendem a 4,30 mil milhões de dólares, face ao lucro de 847 milhões de dólares no mesmo período de 2019, apesar de uma melhoria na procura em maio e junho, após "tocar no fundo" em abril, segundo o comunicado.
A companhia espera que no terceiro trimestre a sua capacidade de voo seja inferior em 60% à registada no mesmo período do ano passado.
A American Airlines, que tem atualmente cerca de 130 mil funcionários, já advertiu no início deste mês que poderá dispensar até 25 mil trabalhadores em outubro, aumentando a vaga de despedimentos que deverá atingir o setor no outono.
Como outras empresas que beneficiaram em março de um pacote de apoio governamental de 25 mil milhões de dólares, a companhia comprometeu-se a não eliminar empregos até 30 de setembro.