Pandemia acelerou comércio online e a tendência vai manter-se
Um estudo sobre o comportamento dos consumidores antes, durante e depois do confinamento, realizado pelo Núcleo de Investigação do ISAG – European Business School, revela que 37,53% dos inquiridos admitem aumentar as compras online no futuro.
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Economia Comércio Online
A pandemia acelerou o comércio eletrónico, uma vez que o confinamento 'obrigou' a uma mudança no consumo por parte dos clientes, sendo que a perspetiva é que esta tendência se mantenha nos próximos tempos.
Um estudo sobre o comportamento dos consumidores antes, durante e depois do confinamento, realizado pelo Núcleo de Investigação do ISAG – European Business School, revela que 37,53% dos inquiridos admitem aumentar as compras online no futuro.
"O e-commerce em Portugal vai continuar a crescer nos próximos meses", refere a professora e investigadora responsável pelo estudo, Ana Pinto Borges, citada num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Porém, alerta que as empresas terão de se adaptar a um "novo perfil de consumidor, mais sofisticado e apto para as novas tecnologias, que deposita enormes expectativas nas marcas, que, por sua vez, devem otimizar e reajustar as suas estratégias comerciais, oferta disponível e até mesmo a própria experiência de compra por forma a reforçarem e reconquistarem a confiança dos seus clientes e o dinamismo do negócio", apontou.
O estudo revela ainda que se registou um aumento na valorização da higiene e segurança (+43,82 p.p.), da disponibilidade dos produtos (+14,61 p.p.) e do tempo de entrega (+9,21 p.p.), no momento de comprar online.
E mais: A segurança no pagamento manteve-se como o fator mais determinante na compra online (muito importante para 74,38% dos inquiridos).
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