"Continuando o nosso objetivo de construir uma carteira de exploração de classe mundial, assegurando participações nos blocos promissores em várias geografias, temos o prazer de anunciar que somos parte desta excitante oportunidade de águas profundas em Angola, um país líder na produção de gás e petróleo", comentou o presidente da Qatar Petroleum, Saad Sherida Al-Kaabi.
Na nota no 'site' da petrolífera, consultada hoje pela Lusa, o também ministro do Estado para os Assuntos Energéticos acrescentou que esta "é a primeira oportunidade em Angola, quer com a Sonangol", quer com um "parceiro de longo prazo, a Total, um operador experiente com uma significativa presença no país".
Depois da aprovação das autoridades angolanas, a petrolífera árabe irá começar a explorar, neste ou no próximo ano, um bloco nas águas ultraprofundas que cobre uma área de 3.600 quilómetros quadrados, correspondente a uma área um pouco maior que a região da Grande Lisboa.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana, a seguir à Nigéria, e faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), ao contrário do Qatar, que saiu do cartel no ano passado.