O primeiro-ministro, António Costa, disse esta terça-feira que o país vai recorrer integralmente às subvenções da União Europeia, mas só tenciona recorrer aos empréstimos quando a situação económica melhorar.
"Recorreremos integralmente às subvenções e não utilizaremos a parte relativa aos empréstimos enquanto a situação financeira do país não o permitir", indicou o líder do Governo, durante a apresentação do plano de recuperação.
António Costa e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, apresentaram, esta terça-feira, as prioridades dos planos de recuperação e resiliência europeu e português, numa sessão na Fundação Champalimaud, em Lisboa.
"Recuperar não significa voltar onde estávamos. Temos de sair desta crise mais fortes, mais resilientes", afirmou o primeiro-ministro. "É um plano que não se pode limitar a responder à crise, mas também prevenir crises futuras", adiantou Costa.
Depois de Von der Leyen fazer uso da palavra com elogios a Portugal, o chefe do Executivo apresentou, em linhas gerais, o plano de recuperação nacional, cujas prioridades assentam nos seguintes blocos:
Prioridades do plano de recuperação© Governo
De acordo com o compromisso alcançado em julho passado, Portugal receberá 15,3 mil milhões de euros em subvenções (a fundo perdido), incluindo 13,2 mil milhões de euros, até 2023, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do Fundo de Recuperação.