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ExxonMobil investiu 50 milhões de dólares na bacia do Namibe

A multinacional ExxonMobil anunciou hoje que já investiu 50 milhões de dólares na fase de avaliação sísmica dos blocos de águas profundas no Namibe, cujos contratos de risco foram hoje assinados com a concessionária nacional angolana e a Sonangol.

ExxonMobil investiu 50 milhões de dólares na bacia do Namibe
Notícias ao Minuto

16:08 - 07/10/20 por Lusa

Economia ExxonMobil

Os três contratos de serviços com risco que a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) celebrou hoje com a ExxonMobil e a Sonangol Pesquisa & Produção possibilitam o aumento da área de exploração na zona marítima ('offshore' de Angola) em mais 17.800 quilómetros quadrados.

Os acordos vão permitir identificar o potencial de recursos de hidrocarbonetos existentes na bacia do Namibe, uma zona marítima de Angola ainda inexplorada.

Na ocasião, o diretor-geral da ExxonMobil em Angola, Andre Kostelnik, adiantou que o valor investido até à data ronda os 50 milhões de dólares (42 milhões de euros).

"A primeira fase de exploração, um período de três anos, foi para adquirir e avaliar os dados sísmicos", afirmou o responsável da petrolífera norte-americana, frisando que o trabalho foi feito "de forma próxima com a concessionária" e estimando as despesas "na ordem dos 50 milhões de dólares"

Os blocos de águas profundas 30, 44 e 45 estão localizados entre 50 a 100 quilómetros da costa angolana, numa lâmina de água que varia entre 1.500 e mais de 3.000 metros de profundidade.

Segundo o presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, após estar concretizada a primeira parte de exploração, que tem a ver com a avaliação sísmica, será feito o processamento dos dados adquiridos (a interpretação) para depois se chegar à perfuração do poço.

"Só aí saberemos se há ou não sucesso no bloco. Esta é a primeira fase e dá para ver onde está o potencial, mas não descobre o óleo, o que descobre o óleo é o poço", disse aos jornalistas.

O trabalho de exploração cabe ao operador, no caso a ExxonMobil que tem uma participação de 60% no bloco, cabendo à Sonangol Pesquisa & Produção os restantes 40%.

"Nesta fase, temos um acordo em que a Exxon investirá em nome da Sonangol Pesquisa & Produção e, em caso de descoberta, a Sonangol pagará com o seu petróleo-custo (parcela da produção destinada a recuperar os investimentos com exploração e custos de desenvolvimento), o investimento feito agora", indicou Paulino Jerónimo.

O ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo, salientou, por seu lado, que a atividade petrolífera em Angola não tem estado parada, destacando "o esforço" do setor durante a fase de pandemia.

"Houve uma parte que teve de ser restringida, outra mesmo suspensa, essencialmente a atividade de perfuração, que foi a mais afetada", resumiu o ministro, acrescentando que as restrições impostas pela pandemia de covid-19 fizeram com que a produção "baixasse um pouco".

Com a melhoria ao nível do mercado internacional, Angola tem possibilidade de "reativação de alguma atividade", continuou o governante, realçando que as medidas tomadas pelo Governo "dão confiança aos investidores, fazendo com que neste momento continuem a acreditar no país e continuar com os investimentos".

Segundo o presidente do conselho de administração da ANPG, em breve serão assinados mais contratos com outros operadores para as bacias do Namibe, Kwanza e Congo.

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