A sessão decorrerá na Fundação Gulbenkian, pelas 15h00, devendo contar ainda com a presença do ministro da Economiza, Siza Vieira, e com a participação, por videoconferência, do ministro do Planeamento, Nelson de Souza.
Sobre os objetivos do Governo, António Costa tem afirmado que Portugal quer ser um dos primeiros países a iniciar a aplicação deste plano, prevendo investimentos em setores como a habitação e a ferrovia, entre outros.
Durante a manhã, o esboço do plano deverá ser aprovado em Conselho de Ministros, a tempo de ser entregue, na quinta-feira, junto da Comissão Europeia.
Portugal receberá 15,3 mil milhões de euros em subvenções (a fundo perdido), incluindo 13,2 mil milhões de euros, até 2023, através do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, o principal instrumento do Fundo de Recuperação.
"Queremos ser dos primeiros países a fechar o acordo com a Comissão Europeia. Queremos fazê-lo porque queremos estar na linha da frente neste trabalho pela resiliência e pela recuperação da Europa", fez sobressair o primeiro-ministro, em 29 de setembro, depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ter apresentado o Plano de Recuperação da União Europeia.
Para António Costa, é essencial que Portugal se coloque "na linha da frente", porque a recuperação do país também tem de ser a primeira prioridade.
"Ao mesmo tempo que temos de controlar a pandemia, temos de ser capazes de recuperar a nossa economia, proteger os empregos, recuperar os empregos perdidos e recuperar rendimentos que estão a ser perdidos. Temos de recuperar a trajetória de convergência que tínhamos com a União Europeia", sustentou António Costa no mesmo discurso.