As candidaturas para o fundo coletivo solidário de apoio aos profissionais da cultura, anunciado em abril pela cooperativa Gestão dos Direitos dos Artistas (GDA) e que tem uma dotação de 1,35 milhões de euros, abrem esta segunda-feira.
A GDA tinha anunciado em abril a criação de um fundo de solidariedade, juntamente com a Audiogest (Entidade de Gestão de Direitos dos Produtores Fonográficos em Portugal), para apoiar os profissionais da cultura, artistas e técnicos, que ficaram sem trabalho por causa da Covid-19.
Em junho era anunciado que o fundo contava já com 1,35 milhões de euros de dotação, mais dois parceiros e que seria gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML).
A linha de apoio 1 é destinada a artistas, intérpretes ou executantes que ficaram desempregados no início da pandemia e que desempenharam em 2019 atividades profissionais relacionadas com a produção de espetáculos ou outras atividades conexas na área da música, dança, teatro, cinema ou audiovisual, se não tiverem direito a Fundo de Desemprego.
À linha de apoio 1 podem também candidatar-se empresários em nome individual sem trabalhadores a cargo. Os profissionais que pertençam a este grupo, cuja idade seja igual ou superior a 60 anos, completada ao longo de 2020, poderão candidatar-se à linha de apoio 4. As linhas de apoio 2 e 3 destinam-se a empresas e empresários em nome individual com trabalhadores a cargo, que atuem em produção e edição cinematográfica, audiovisual e na área da música.