Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 2,1%, para os 27.480,03 pontos, e o alargado S&P500 subiu 1,8%, para as 3,369.16 unidades.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq progrediu 1,9%, para 11.160,57 pontos.
Os ganhos foram generalizados e globais, com os rendimentos dos títulos do Tesouro, a cotação do petróleo e valorizações bolsistas em todo o mundo a subirem.
Mais do que qualquer outra coisa, o que os investidores esperam é a produção pela eleição de um vencedor claro, mesmo que seja preciso mais algum tempo para que todos os votos serem contados.
E esta produção é mais importante do que o vencedor em si, seja o democrata Joe Biden, seja o republicano Donald Trump, uma vez que a história mostra que os títulos tendem a valorizar independentemente de quem esteja na Presidência.
"Os mercados não são vermelho (cor dos republicanos) ou azul (cor dos democratas), e hoje são decididamente verde", afirmou Rod von Lipsey, diretor da UBS Private Wealth Management.
O que os investidores receiam é uma eleição com resultado contestado, que venha a injetar ainda mais incerteza no mercado. Neste cenário, muitos analistas do mercado de capitais esperam uma queda acentuada das cotações.
Outras fontes de incerteza são a composição futura do Senado e o calendário para a eventual existência de uma vacina contra a covid-19.
Se Biden ganhar, como as sondagens sugerem, a expectativa é que isso pode abrir a porta a um grande conjunto de apoios para a economia e as famílias, em especial se os democratas também conseguirem o controlo do Senado.
Uma vitória de Biden e um Senado republicano é o cenário menos benéfico para as ações, porque é aquele em que se considera que há menos probabilidade de aprovação de apoios económicos.