Metro do Porto regista quebra de 12% face a outubro e não prevê mudanças
A Metro do Porto registou na primeira semana de novembro uma quebra na procura de 12% face aos valores médios de outubro, divulgou hoje fonte da empresa, acrescentando que não estão previstas alterações em virtude do recolher obrigatório.
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Economia Transportes
Em resposta à agência Lusa, fonte da empresa assegurou que os dados relativos à primeira semana de novembro indicam uma quebra de 12% comparativamente aos valores médios de outubro.
Comparativamente aos valores médios de setembro -- em que a empresa registou um "crescimento da procura superior a 10%" --, os dados indicam uma quebra de 4%.
"Não temos condições para determinar as causas diretas, mas é um facto que há uma redução do número de clientes em novembro face a outubro", adiantou.
Quanto a eventuais alterações de oferta no decorrer da implementação do recolher obrigatório, fonte da empresa garantiu que o planeamento para os próximos 15 dias "não contempla qualquer alteração à oferta atual".
No início de setembro, a empresa anunciou um reforço da oferta e a aplicação de medidas adequadas à proteção da saúde pública no decorrer do início do ano letivo.
Em comunicado, a Metro do Porto referiu que entre as 06:00 e as 20:00 dos dias úteis todas as viagens em todas as linhas da rede são em veículos duplos, aumentando a capacidade e o espaço para os clientes.
Assim, a Linha Amarela tem, nas horas de ponta da manhã e da tarde, 10 veículos/hora, o que equivale a uma frequência de seis minutos. As linhas Azul e Laranja, também nas horas de ponta, têm frequências de 12 minutos, sempre em veículos duplos.
O uso de máscara de proteção individual e a procura da distância de segurança é a regra, tanto dentro dos veículos como no interior das estações.
De acordo com o Metro do Porto, a desinfeção dos veículos, das superfícies das estações e das lojas Andante continua a ser feita com a solução Zoono (comprovadamente eficaz na eliminação do vírus).
Em toda a rede foi reforçada a presença de piquetes de limpeza para acorrer a necessidades de intervenção rápida.
Paralelamente, a Metro do Porto tem em curso a adaptação de mais 15 veículos da sua frota ao 'layout' com assentos laterais - a somar aos sete que já têm esta configuração -, o que se traduz num acréscimo de 10% da capacidade (mantendo o distanciamento social).
Em março, no início da pandemia de covid-19 em Portugal, o número de passageiros no Metro do Porto desceu cerca de 80%, passando de uma média de 270 mil clientes diários em janeiro e fevereiro para pouco mais de 50 mil.
O Metro do Porto opera atualmente em sete concelhos da Área Metropolitana do Porto através de uma rede de seis linhas, 67 quilómetros e 82 estações, tendo em 2019 ultrapassado os 71 milhões de clientes, de acordo com dados da empresa.
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