As empresas do setor dos casamentos em Portugal atravessam "momentos de grande incerteza e mantêm toda a sua actividade interrompida", revela o Movimento de Empresas do Setor do Casamento (MESC), que apresenta algumas medidas que podem ser implementadas para reduzir o contágio neste tipo de eventos.
"A crise sanitária criou um cenário nunca antes visto com mais de 90% da faturação perdida, numa indústria que movimentava quatro mil milhões de euros num ano. Por isso, não pode voltar acontecer o mesmo em 2021. É uma área onde operam mais de sete mil empresas em Portugal. Gera muito emprego e tem um grande impacto na economia portuguesa", revela o MESC, num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
O movimento revela ainda que se trata de um setor com "particularidades no seu funcionamento" por se tratar de uma atividade sazonal.
Desenvolve-se habitualmente entre março e outubro, "já está praticamente parada desde outubro de 2019 e necessita de começar a trabalhar a partir de março 2021", caso contrário "corre o risco de desaparecer".
Entre as medidas apresentadas pelo setor estão, por exemplo, a demonstração de imunidade relativamente ao novo coronavírus, "nomeadamente através da apresentação de nota de alta relativamente à Covid-19, teste serológico ou comprovativo de vacinação", a demonstração de ausência de infeção e, entre outros, a criação de um guia de medidas sanitárias a nível nacional para a realização de um casamento.