Este resultado, de acordo com o BdP, reflete a necessidade de financiamento das administrações públicas e das sociedades não financeiras (4% e 2,3% do PIB, respetivamente), a qual excedeu a capacidade de financiamento dos particulares e das sociedades financeiras (respetivamente de 4,3% e 2% do PIB).
Em comparação com os fluxos apurados para o ano acabado no terceiro trimestre de 2019, o BdP sinaliza o incremento na capacidade de financiamento dos particulares (em 2,8 pontos percentuais) e das sociedades não financeiras (0,5 pontos percentuais) e a redução nos setores das administrações públicas (-3,8 pontos percentuais) e das sociedades financeiras (-0,2 pontos percentuais).
Numa outra nota, o BdP divulga também hoje que em novembro de 2020, as emissões líquidas (emissões brutas deduzidas de amortizações) de títulos por residentes foram negativas em 25 milhões de euros.
"Este valor resulta essencialmente das emissões líquidas negativas de 1,2 mil milhões de euros de títulos de dívida emitidos pelas administrações públicas", sinaliza.
Pelo contrário, acrescenta o BdP, as sociedades financeiras e as sociedades não financeiras registaram emissões líquidas positivas de títulos no valor de 0,8 mil milhões de euros e de 0,3 mil milhões de euros, respetivamente.