Moody's diz que "cautelar" é o melhor remédio
A agência de notação financeira Moody’s observa, esta quinta-feira, que a aposta que Portugal deve fazer no período pós-troika, por forma a “alcançar um crescimento económico sustentável” e “reduzir o rácio da dívida”, deve ser a de um programa cautelar, conta o Diário Económico.
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Economia Agência de notação
Numa altura que muito tem sido dito e escrito sobre o rumo que o País deve seguir depois de 17 de maio, quando termina o programa de assistência económica e financeira assinado em 2011 com a troika, hoje chega a ‘opinião’ da agência Moody’s.
“As necessidades de refinanciamento [do País] nos próximos anos rondam os 10 mil milhões anuais, o que significa que Portugal deve procurar baixos custos de financiamento por um longo período se quiser alcançar um crescimento económico sustentável e reduzir o seu rácio da dívida, algo que”, salienta a Moody’s, “será mais facilmente alcançado num contexto de uma linha cautelar”.
A observação consta do relatório ‘Credit Outlook’ divulgado ontem pela agência e cujas conclusões são hoje citadas pelo Diário Económico. No documento, segundo o jornal, e tal como sucedeu com a Irlanda, a Moody's só espera uma decisão do Governo português “muito perto” da saída da troika.
Relativamente aos dados da execução orçamental, a agência elogia a “determinação e capacidade das autoridades portuguesas para melhorar as finanças públicas do País”, referindo-se ao facto do défice ter ficado abaixo da meta definida pelos credores internacionais.
Neste sentido, a Moody's diz acreditar que Portugal voltará a repetir o feito, cumprindo o défice de 4% do PIB previsto para este ano.
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