No início desta semana, o primeiro-ministro António Costa anunciou ao país a proibição "nos estabelecimentos de restauração e similares" da venda de "qualquer tipo de bebidas à porta ou ao postigo", bem como do "consumo de refeições ou produtos à porta do estabelecimento ou na via pública".
Uma informação que, revela a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, terá gerado uma "confusão" e levado "muitos estabelecimentos" a encerrarem "as suas portas, não ficando sequer a funcionar em regime de take-away".
Face a este cenário, a AHRESP esclarece que "a disponibilização de refeições e a venda de alimentos embalados ao postigo, ou seja, à porta ou janela do estabelecimento, não está proibida".
O que foi proibido, explica, foi "apenas a venda de toda e qualquer bebida, nas quais se inclui café, águas, etc., ao postigo". Uma medida que, lê-se no comunicado, "a AHRESP já defendeu a [sua] revogação".
Relativamente aos horários a cumprir pelos estabelecimentos de restauração e similares, a associação relembra que "só podem funcionar em take-away ou delivery, e podem fazê-lo para além das 20h00 durante a semana e para além das 13h00 aos fins de semana e feriados".
No caso do take-away, está também proibida, saliente-se, a venda de qualquer tipo de bebidas, sendo igualmente proibido o consumo de refeições ou produtos à porta do estabelecimento ou nas suas imediações. E nas entregas ao domicílio não é permitido o fornecimento de bebidas alcoólicas a partir das 20h.
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