CCP quer abertura de atividades económicas a partir de 17 de março
A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) defende que é "fundamental" um plano de desconfinamento, e apela para que o dia 17 de março seja a data de início da reabertura das atividades económicas, segundo um comunicado.
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Economia CCP
Assim, a CCP "considera fundamental que o Governo, face à melhoria da situação pandémica, apresente rapidamente um plano de desconfinamento, ainda que faseado e sujeito a ajustes em função da evolução da pandemia".
Para a confederação, "só deste modo se permite às empresas ter uma perspetiva sobre a retoma das atividades, nomeadamente para efeitos dos seus custos de estrutura, compromissos financeiros, reposição de 'stocks', produtos sazonais", entre outros.
A CCP recorda que a "maioria dos países europeus já apresentou os seus planos, sujeitos naturalmente a ajustes em função da evolução da pandemia", destacando que "a generalidade das empresas do comércio e serviços deram um excelente exemplo de cumprimento das regras que foram sendo estabelecidas, protegendo dessa forma consumidores e colaboradores".
"Tanto quanto sabemos nenhuma situação grave se verificou no comércio e serviços que tenha levado ao encerramento de estabelecimentos destas áreas de atividade", disse a CCP, defendendo que é "altura de o Governo reconhecer este facto demonstrando confiança nos empresários para o cumprimento de medidas de saúde pública que ainda se revelem necessárias".
A confederação diz estar disponível "para colaborar num plano global, faseado, de reabertura, sendo evidente que o dia 17 de março de 2021 terá que ser o princípio de uma nova fase de reaberturas ou reforço das condições de funcionamento de atividades que permaneceram abertas".
A CCP defende que é "fundamental" que na "segunda quinzena de março comecem gradualmente a ser levantadas as atuais suspensões ou condicionantes de atividades, e que durante o mês de abril se conclua o processo de desconfinamento".
A confederação recorda ainda que "quando terminar o atual período do Estado de Emergência (16 de março) um número significativo de empresas terá já os seus estabelecimentos encerrados há mais de dois meses", ressalvando que "apesar de vários apoios com efeitos positivos o impacto destas paragens só muito parcialmente é compensado".
"Acresce ainda", prossegue a CCP, que "não se perspetivam apoios significativos para o período pós confinamento (de que o Plano de Recuperação e Resiliência, ao ignorar os setores do comércio e serviços, é um bom exemplo), pelo que é urgente começar a desconfinar sob pena do encerramento de milhares de empresas com consequências inevitáveis ao nível do desemprego", remata a organização.
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