Segundo o comunicado do ministério, foram analisadas oito propostas tendo sido o consórcio Quantem o primeiro classificado, com uma pontuação de 31.5 pontos, seguido dos consórcios CMEC (30.9), Gemcorp (29.9) e Satarem (27.4).
O Quantem é constituído pelas empresas americanas TGT, Quantem, Aurum&Sharp e pela empresa de direito angolana Atis-Nebest, segundo um documento do ministério a que a Lusa teve acesso.
Do CMEC fazem parte a chinesa China Machinery Engineering Corp e a DP Shaikh do xeque Hamad Bi Khalifa Bin Mohammad Al Naian, enquanto a Gemcorp baseada em Londres está associada ao russo Atanas Bostandjiev.
O Satarem é composto pelo grupo indiano Satarem e pela angolana Adisandra Oil Company.
Todos os concorrentes que obtiveram a pontuação mínima de 50%, equivalente a 25 pontos, estão elegíveis para negociações, por ordem de classificação, caso o Quantem não apresente os documentos e requisitos necessários para a execução do contrato de investimento num prazo razoável.
Os consórcios SDRC, CHC e Tobaka ficam fora desta possibilidade, por não terem a pontuação mínima, bem como o Jiangtsu, que foi desqualificado, por não ter submetido toda a documentação necessária.
O concurso para a construção de uma refinaria no Soyo, com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo/dia, foi lançado no dia 20 de outubro de 2019, tendo sido submetidas formalmente as propostas de nove consórcios constituídos por 17 empresas.
Posteriormente, um dos consórcios decidiu retirar a sua proposta e integrou-se num outro grupo.
O processo de avaliação das propostas esteve suspenso entre 30 de março e 09 de junho de 2020, sendo os trabalhos retomados a 10 de junho de 2020.
A "due dilligence" (diligência prévia) dos concorrentes decorreu entre os dias 28 de setembro e 15 de dezembro.
Após a avaliação preliminar das propostas, no dia 26 de fevereiro, foi submetido um relatório preliminar aos concorrentes, que beneficiaram de cinco dias para contestar o mesmo, acrescenta o comunicado do Governo.
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