Setor bancário perde 1.198 trabalhadores e 202 balcões em 2020
A Associação Portuguesa de Bancos (APB) divulgou hoje que o setor bancário terminou o ano de 2020 com menos 1.198 trabalhadores e 202 balcões do que em 2019.
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Economia APB
De acordo com a Síntese de Indicadores do Setor Bancário hoje divulgada, a quebra nos trabalhadores foi de 2,9% face a 2019 e de 5,0% relativamente aos balcões.
Em 2019, o setor bancário português tinha terminado o ano com 41.673 trabalhadores, número que baixou para 40.475 em 2020.
Quanto aos balcões, havia 4.028 em 2019 e 3.826 em 2020, de acordo com a associação presidida por Fernando Faria de Oliveira.
Para estes números contribuem em grande medida os cinco principais bancos a operar em Portugal: Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander Totta, BPI e Novo Banco.
Os cinco maiores bancos a operar em Portugal perderam 169 agências e 1.222 trabalhadores entre o final de 2019 e o final do ano passado, segundo contas da Lusa com base nos dados divulgados pelas instituições.
Há dois anos, esses bancos contabilizavam em conjunto 2.413 balcões, tendo reduzido esse número para 2.244 em 2020.
No ano passado, a CGD fechou o ano com 543 balcões, o Santander com 443, o BCP com 478 e o BPI com 422.
Já quanto a trabalhadores, em 2019, as cinco maiores instituições contavam, de forma agregada, com 29.980 trabalhadores, e em 2020 esse número reduziu-se em 1.222, para 28.758, confirmando a tendência dos últimos anos.
No final do ano passado, em Portugal, a CGD contava com 6.583 trabalhadores, o Santander Totta com 5.980, o BCP com 7.013, o BPI com 4.622 e o Novo Banco com 4.560.
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