Acionistas da EDP elegem Conselho Geral de Supervisão amanhã
Os acionistas da EDP elegem na quarta-feira os membros do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), que terá como presidente o antigo gestor da elétrica e do BCP, João Talone, que vai substituir Luís Amado.
© Fundação EDP
Economia EDP
De acordo com a convocatória para a Assembleia Geral Anual, os acionistas da elétrica presidida por Miguel Stilwell de Andrade vão "deliberar sobre a eleição dos membros do Conselho Geral e de Supervisão, do Revisor Oficial de Contas e respetivo Suplente, dos membros da Mesa da Assembleia Geral, dos membros da Comissão de Vencimentos a nomear pela Assembleia Geral (incluindo a respetiva remuneração) e dos membros do Conselho de Ambiente e Sustentabilidade, para o mandato relativo ao triénio 2021-2023".
O nome de Talone para presidente do CGS, proposto pelos dois maiores acionistas, a China Three Gorges (19,03%) e a Oppidum Capital (7,20%), deverá ser aprovado na assembleia-geral de acionistas, marcando o seu regresso 15 anos depois da sua saída da EDP onde foi presidente executivo entre 2003 e 2006.
O Conselho Geral e de Supervisão é atualmente composto por 21 membros e é presidido é Luís Amado, que assumiu funções em 2018, substituindo no cargo o antigo ministro das Finanças Eduardo Catroga.
Em cima da mesa vai estar também a votação das contas individuais e consolidadas da elétrica, a proposta de aplicação de resultados, proceder à apreciação da administração e fiscalização, bem como autorizar o Conselho de Administração a comprar ou vender ações e obrigações próprias da EDP e participadas.
A proposta de aplicação de resultados prevê que dos resultados de 2020, no valor de 878.151.389,05 euros, 753.479.392,28 euros sejam destinados ao pagamento de dividendos, 43.907.569,45 euros transferidos para a reserva legal, 6.200.000 de euros de dotação para a fundação EDP e 74.564.427,32 de euros para os resultados transitados.
O dividendo proposto relativo ao exercício de 2020 é de 19 cêntimos euros por ação, em linha com o valor pago nos últimos anos.
Conforme ressalvou a elétrica no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em março, o valor dos dividendos considera a totalidade das ações do capital social da EDP, "embora, nos termos legais aplicáveis, não haja lugar ao pagamento de dividendos quanto às ações próprias que sejam detidas pela EDP na data da respetiva colocação a pagamento, sendo tal valor adicionado ao montante dos resultados transitados".
Adicionalmente, os acionistas vão deliberar sobre a renovação por cinco anos da autorização dada à administração para aumentar o capital social da EDP, "por uma ou mais vezes", até ao limite de 10% do capital social, bem como a alteração parcial dos estatutos e a proposta de política de remuneração dos membros do Conselho de Administração e dos demais órgãos.
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