Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,36%, para os 34.077,63 pontos, e o alargado S&P500 perdeu 0,53%, para as 4.163,26 unidades.
Mais forte foi a desvalorização do tecnológico Nasdaq, de 0,98%, para os 13.914,77 pontos.
Na sexta-feira, graças aos resultados trimestrais positivos e a indicadores macroeconómicos que sugeriam uma forte reanimação da economia dos EUA, o Dow Jones e o S&P500 atingiram níveis inéditos no fecho das transações. E o Nasdaq, que festejou hoje os 50 anos do seu lançamento, tinha terminado a poucas dezenas de pontos do seu máximo histórico, estabelecido em meados de fevereiro.
"Hoje, vimos o mercado corrigir-se um pouco (...) com a realização de ganhos, que envolveram o setor da tecnologia", disse Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.
"Sempre que o mercado atinge um máximo, retrai-se para voltar a avançar", acrescentou.
A semana bolsista vai ser dominada pela apresentação de resultados trimestrais de empresas.
Das empresas integrantes do S&P500, 34 já divulgaram os seus resultados no primeiro trimestre. Destas, 88% superaram as expectativas, realçou Art Hogan, da National Securities. Estes resultados foram em média 22% acima das previsões.
A guerra no futebol europeu, onde um grupo de clubes dos mais ricos querem formar uma superliga privada, em rutura com a Liga dos Campeões, da UEFA, fez com que as ações do Manchester United subissem 6,74%.
Entre os outros clubes estão também o Real Madrid, o Barcelona e a Juventus, cujo título valorizou 17,85% na bolsa de Milão.
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