Superliga. JPMorgan reconhece que avaliou mal a competição
O banco norte-americano, recorde-se, era um dos financiadores da competição, que não sobreviveu mais de 48 horas, com várias vozes críticas, desde governos, à UEFA, FIFA, Federações e adeptos.
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Economia JPMorgan
O gigante norte-americano JPMorgan reconheceu, esta sexta-feira, que avaliou mal a Superliga, uma competição polémica que acabou suspensa depois de vários clubes desistirem.
"Nós claramente avaliamos mal como o acordo seria visto pela comunidade futebolística no geral e como poderia ter impacto no futuro. Vamos aprender com isso", disse o JPMorgan, em comunicado, citado pelo Evening Standard.
O banco norte-americano, recorde-se, era um dos financiadores da competição, sendo que a imprensa internacional apontava que o valor poderia ascender a 4,2 mil milhões de euros.
O anúncio da Superliga Europeia aconteceu no domingo, mas não sobreviveu mais de 48 horas, com várias vozes críticas, desde governos, à UEFA, FIFA, Federações e adeptos.
Perante as críticas, Manchester City, Liverpool, Arsenal, Manchester United, Tottenham e Chelsea iniciaram a debandada do projeto da Superliga na terça-feira, seguindo-se já na quarta-feira Atlético de Madrid e Inter Milão.
AC Milan e Juventus já reconheceram a necessidade de avaliar o projeto, enquanto o FC Barcelona faz depender a sua permanência da aprovação dos sócios. O Real Madrid é o único dos 12 clubes fundadores da competição que ainda não emitiu uma posição oficial sobre o tema.
O 'sonho' liderado pelo presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, juntou 12 dos principais clubes de Inglaterra, Espanha e Itália, tendo em vista a criação de uma competição anual com 20 equipas, na véspera de a UEFA revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.
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