Togo vai receber 240 milhões de dólares adicionais do FMI
O Togo vai receber uma ajuda adicional de 240 milhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou hoje o Presidente Faure Gnassingbé, que participa na cimeira sobre o financiamento das economias africanas em Paris.
© Getty Imagens
Economia FMI
O Togo, que conseguiu atingir um crescimento de 1,8% em 2020 apesar da pandemia, "está em discussões avançadas com os seus parceiros internacionais para mobilizar novos financiamentos", de acordo com uma declaração da presidência.
O país tinha beneficiado duas vezes, em abril e outubro de 2020, da ajuda de emergência do FMI sob a forma de alívio da dívida, destinada a ajudar 28 países, a grande maioria deles africanos, a financiar as suas despesas prioritárias.
Antes da cimeira de domingo, o chefe de Estado reuniu-se com Kristalina Georgieva, diretora do FMI, que "confirmou a provisão de 240 milhões de dólares (cerca de 196 milhões de euros) em recursos adicionais".
De acordo com fonte da Presidência do Togo, a líder do FMI elogiou e eficácia do país na gestão da crise e a utilização de "novas tecnologias" para "levar a ajuda ao povo".
O pequeno país da África Ocidental surgiu com a ideia, em março de 2020, de transferir dinheiro para as famílias através dos telemóveis, uma iniciativa que inspirou outros estados.
Depois da cimeira de Paris, Faure Gnassingbé seguirá depois para Bruxelas, "onde será discutido o reforço da parceria entre a União Europeia e o Togo em matéria económica, política e comercial", diz ainda a declaração.
O Presidente togolês saudou a iniciativa do Presidente Emmanuel Macron de convocar uma cimeira sobre o financiamento das economias africanas.
"Além dos aspetos cíclicos, esta cimeira visa lançar as bases para um novo ciclo de crescimento em África, necessário para toda a economia global", afirmou.
Segundo disse, "o apoio ao setor privado africano" será decisivo.
"Não haverá uma forte recuperação sem melhorar as condições de financiamento, em África e internacionalmente, do setor privado africano", acrescentou.
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