"Numa análise geral, parece-nos um plano capaz de apoiar as empresas a retomar a linha de crescimento e colocar o Turismo no lugar que lhe pertence por direito", referiu Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), citado num comunicado hoje divulgado.
O plano foi recebido com um aplauso e como uma resposta aos argumentos do setor, um dos mais afetados pela pandemia e que se queixou de ter ficado esquecido no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
"Depois de um PRR que não refletiu qualquer estratégia para a atividade mais dinâmica, competitiva e geradora de riqueza e de emprego para a economia, o Governo foi sensível aos argumentos da CTP e entendeu finalmente a urgência de investir no relançamento do Turismo", afirma Francisco Calheiros.
A CTP vai agora analisar com mais detalhe o plano, esperando que este seja operacionalizado com a maior brevidade possível "para permitir a recuperação do tecido empresarial e do emprego".
O Plano Reativar o Turismo|Construir o Futuro, hoje apresentado pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, prevê um investimento de 6.112 milhões de euros no setor turístico português para ultrapassar a meta de 27.000 milhões de euros de receitas turísticas em 2027.
Do total de 6.112,24 milhões de euros de investimento previsto, a maior fatia, de 4.075 milhões de euros, será assegurada pelo Banco Português do Fomento, que canalizará 3.000 milhões de euros para apoios às empresas (com vista à preservação do potencial produtivo e do emprego) e 1.075 milhões para o seu financiamento.
Além destes apoios às empresas, a CTP destaca ainda a aposta do plano no fomento da segurança e confiança no destino, tendo previstos mais de 10 milhões de euros para medidas como o selo 'Clean&Safe 2.0', os programas 'Seamless Travel' e Adaptar 2.0, uma campanha de estímulo à adoção de comportamentos seguros e a atualização do 'Health Passport 2.0'.
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