Galp prevê investir em média entre 800 e 1.000 milhões por ano até 2025

A Galp prevê investir em média entre 800 e 1.000 milhões de euros por ano até 2025, o que representa uma redução de cerca de 20% face ao plano anterior, anunciou hoje a petrolífera.

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Lusa
02/06/2021 07:18 ‧ 02/06/2021 por Lusa

Economia

Galp

Na atualização estratégica comunicado hoje ao mercado, a Galp indica que o 'upstream' (exploração de petróleo e de gás) representa cerca de 40% do investimento líquido previsto do grupo, incorporando maioritariamente projetos já sancionados, incluindo o Bacalhau I, no pré-sal brasileiro, Bacia de Santos.

O investimento líquido médio de 800 e 1.000 milhões de euros por ano durante 2021-25, representa uma redução de cerca 20% em comparação com o plano anterior, com a previsão para 2021 mantida em entre 500 a 700 milhões de euros, informou a petrolífera liderada por Andy Brown.

"Continuaremos a crescer a partir dos nossos ativos de 'upstream' e a acelerar a transformação das nossas atividades industriais e comerciais, permitindo suportar uma estrutura de alocação de capital equilibrada para adaptar e otimizar o nosso portefólio e disponibilizar um retorno competitivo aos nossos acionistas", refere o presidente executivo da petrolífera, citado no comunicado hoje divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O 'upstream' representa cerca de 40% do investimento líquido previsto do grupo nos próximos cinco anos, incorporando maioritariamente projetos já sancionados, incluindo o Bacalhau I, no pré-sal brasileiro, Bacia de Santos.

A Galp integra um consórcio de empresas - Equinor, ExxonMobil e Pré-Sal Petróleo - que vai investir 8.000 milhões de dólares (6.540 milhões de euros) no desenvolvimento da fase 1 do campo de petróleo de Bacalhau, no pré-sal brasileiro, foi anunciado na terça-feira.

Num comunicado enviado à CMVM, a Galp -- que, através da Petrogal Brasil, detém uma participação de 20% no consórcio - refere que o campo de Bacalhau "é um reservatório de carbonatos de alta qualidade, contendo óleo leve com contaminantes mínimos", e com início da produção prevista para 2024.

Tendo em vista a reorganização do perfil energético, a petrolífera pretende alocar 30% do seu investimento até 2025 às energias renováveis, um crescimento que "está assente num modelo de negócios dinâmico e flexível para equilibrar risco e retornos, de acordo com diferentes tecnologias e geografias".

Durante o período 2021-25, "perante os pressupostos macro assumidos, a Galp espera um crescimento de 'cash flow operacional' (geração de caixa) de cerca de 35%, totalizando um valor acumulado superior a 9.000 milhões de euros".

"Dada a reduzida intensidade de capital do nosso plano, os investimentos líquidos necessários deverão representar apenas cerca de 45% desta contribuição operacional, e focados principalmente na transformação e crescimento da Galp. O plano deverá assim permitir até 33% desse valor para suportar uma distribuição acionista competitiva", refere a empresa.

Leia Também: Brasil. Galp no consórcio que investirá no campo de petróleo de Bacalhau

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