A escassez global de chips deverá durar, pelo menos, mais um ano, alertou esta segunda-feira um dos maiores maior fabricantes destes componentes do mundo. De acordo com o Financial Times, a Flex avisa que o problema deverá manter-se até meados do próximo ano.
O jornal lembra a escassez de chips afeta, em particular, os setores automóvel e tecnológico e está a obrigar as empresas a readaptar as suas cadeias de fornecimento.
A rápida recuperação das vendas de carros combinada com o aumento da procura por consolas, computadores e televisões ditou o 'boom' em torno destes materiais.
"Com a procura tão forte, estimamos para desde meados até ao final de 2022", disse Lynn Torrel, diretora-executiva de compras da Flex, citada pelo Financial Times. "Algumas pessoas esperam que [a escassez] se mantenha até 2023", acrescentou.
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