A taxa de inflação em maio nos EUA é a mais alta desde agosto de 2008.
A subida mensal em maio, porém, é inferior à de abril, quando os preços subiram 0,8%.
A subida dos preços deveu-se em grande parte ao aumento dos preços dos carros usados (7,3%) e dos bilhetes de avião (7%).
Excluindo os preços dos alimentos e dos combustíveis, a inflação subjacente em maio subiu 0,7% face a abril e 3,8% face ao mesmo mês de 2020.
A subida dos preços em maio é conhecida uma semana antes da reunião sobre política monetária da Reserva Federal dos EUA (Fed), prevista para a próxima semana.
O banco central dos EUA recusou as pressões inflacionistas no país devido ao extraordinário estímulo fiscal implementado e ao aumento da procura à medida que as restrições são levantadas pela melhoria da pandemia no país.
O presidente da Fed, Jerome Powell, reconheceu que haverá aumentos de preços notáveis, mas que estes serão de natureza "transitória", pelo que insistiu que não espera alterar as taxas de juro do banco central, atualmente entre 0% e 0,25%, no resto do ano.
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