"O BFA obteve um resultado líquido de 89.848,6 milhões de Kwanzas [116 milhões de euros] em 2020, o que representa uma redução homóloga de 25,1% face a 2019; esta redução é motivada pelo registo de 70 milhões de dólares [58,3 milhões de euros] em imparidades com ativos de Títulos e Crédito, na sequência da revisão em baixa do rating da dívida soberana de Angola", lê-se no comunicado hoje distribuído em Luanda sobre os resultados do banco em 2020.
"Em ano incontornavelmente marcado pela pandemia e pelos seus efeitos económicos a nível mundial, o BFA registou um crescimento robusto e sustentável da sua atividade, bem como do seu número de Clientes, os quais cresceram 6,2% para 2,1 milhões", aponta-se no comunicado, que dá ainda conta de um crescimento de 31% nos ativos totais, uma subida de 30% do produto bancário, para 274,2 mil milhões de kwanzas [354 milhões de euros] e uma expansão de 38,8% dos Recursos de Clientes.
Considerando o ano passado como "extremamente desafiante", o presidente da comissão executiva do BFA, citado no comunicado, salientou que "os bons resultados operacionais, com crescimentos superiores a 30% em diversas categorias", evidenciam o empenho dos colaboradores, e concluiu que "2021 será igualmente desafiante pelo que o Banco considera que deve manter o seu rumo relativamente a disponibilização de produtos e serviços que bem sirvam as famílias e empresas em Angola, sempre garantindo um negócio sustentável e de futuro".
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