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PSI20 segue negativo com EDP e Jerónimo Martins a pressionarem

A bolsa de Lisboa seguia hoje em queda, invertendo a tendência da abertura, com as ações da EDP e da Jerónimo Martins a pressionarem as negociações, entre uma Europa mista.

PSI20 segue negativo com EDP e Jerónimo Martins a pressionarem
Notícias ao Minuto

09:53 - 25/06/21 por Lusa

Economia Bolsas

Na quinta-feira, o principal índice, o PSI20, encerrou a subir 0,76% para 5.077,57 pontos, acompanhando a tendência positiva das principais bolsas europeias.

Hoje, pelas 09h00, o PSI20 seguia em queda de 0,15% para 5.069,97 pontos, com seis ações em alta, sete em baixa e cinco inalteradas.

A EDP e a EDP Renováveis eram as ações que mais caíam, com perdas de 0,77% e 0,65% para 4,52 euros e 18,37 euros.

A Jerónimo Martins, por sua vez, seguia em queda de 0,29% para 15,56 euros e o BCP também pressionava, com as ações a recuarem 0,14% para 0,14 euros.

Do lado dos ganhos, a Semapa e a REN eram as ações que mais subiam, com ganhos de 0,86% e 0,43% para 11,70 euros e 2,33 euros, respetivamente.

A Galp, por sua vez, seguia em alta de 0,37% para 9,64 euros, evitando maiores perdas do índice.

A Corticeira Amorim, que divulgou na quinta-feira ter pago 14,5 milhões de euros ao BCP por 50% da Cold River's Homestead, que tem uma parte da Herdade do Rio Frio, em Setúbal, antiga propriedade do BPN, seguia em alta de 0,38% para 10,80 euros.

As principais bolsas europeias abriram hoje mistas, pendentes do indicador da inflação ligado a ganhos e gastos pessoais dos Estados Unidos.

Os receios da inflação voltam hoje a ter protagonismo devido à publicação do indicador de inflação associado a rendimentos e gastos pessoais, que é a medida preferida da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), segundo recordam analistas citados pela Efe, que antecipam uma subida.

Hoje também serão publicados o índice de confiança do consumidor na Alemanha e nos Estados Unidos (Conference Board).

Entretanto, o petróleo continua a registar máximos desde o início de 2019, a cotar-se acima dos 75 dólares.

Na reunião de política monetária de quinta-feira, o Banco de Inglaterra manteve as taxas de juro, no mínimo histórico de 0,1%, e o programa de flexibilização quantitativa em 895.000 milhões de libras (um bilião de euros), para apoiar a economia, apesar da subida "temporária" da inflação.

Na semana passada, tal como antecipado, a Fed manteve as taxas de juro, apesar da subida da inflação, mas advertiu que o aumento do indicador pode ser "maior e mais persistente do que o previsto".

A Fed também melhorou as estimativas de crescimento económico dos EUA para 7% em 2021.

A taxa de inflação nos Estados Unidos subiu para 5% em termos homólogos em maio, mas a subida tem sido interpretada pelas autoridades monetárias como transitória, por estar "muito distorcida" por efeitos base (em maio de 2020, os preços baixaram 0,1% nos EUA) "que deverão desaparecer à medida que o ano avance".

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,1940 dólares, contra 1,1927 dólares na quinta-feira e o atual máximo desde maio de 2018, de 1,2300 dólares, em 05 de janeiro.

O barril de petróleo Brent para entrega em agosto abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 75,64 dólares, um máximo desde pelo menos o início de 2019, contra 75,56 dólares na quinta-feira.

Leia Também: Bolsa de Lisboa abre a subir 0,15%

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