NOS emite 150 milhões em linhas de financiamento sustentável
A NOS anunciou hoje que contratou a emissão de 150 milhões de euros em linhas de financiamento sustentável com maturidade em 2026, junto do Millennium bcp, BBVA e Banco BPI.
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Economia Comunicações
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a NOS salienta que, "depois de ter sido o primeiro operador de telecomunicações em Portugal a relacionar custos de financiamento com desempenho em matéria de sustentabilidade", a empresa "reforça o seu compromisso com as questões ambientais, sociais e de governação, elevando a 250 milhões de euros o valor da sua dívida indexada a estas matérias".
O grupo de telecomunicações liderado por Miguel Almeida adianta que "os termos acordados com o Millennium bcp incluem uma componente relativa à avaliação feita pelo CDP à NOS, que neste momento é de A-", sendo que "esta classificação enquadra-se no escalão 'Leadership band' e é superior à média regional europeia e à média do setor de 'Media, Telecom and Data Center Services', classificados como C".
Com o BPI e BBVA, "os objetivos 'target' [alvo] de sustentabilidade passam pela redução da pegada de carbono da operação própria (emissões de âmbito 1 e 2) em 50% até 2025, em relação a 2015, e pelo consumo de 65% de eletricidade proveniente de fontes renováveis, também até 2025", lê-se no comunicado.
A NOS sublinha que os compromissos definidos se enquadram na sua estratégia de sustentabilidade, "sendo reportados periodicamente e verificados por uma entidade externa" e "estão também alinhados com os Sustainability Linked Loan Principles (SLLP), bem como com as melhores práticas de mercado".
Assim, a empresa de telecomunicações "reforça a ligação entre o seu custo de financiamento e o seu desempenho ao nível da sustentabilidade, reforçando e demonstrando a sua relevância estratégica e o compromisso, a todos os níveis da organização, em atingir metas 'best in class' em indicadores ESG (Environmental, Social and Corporate Governance)".
Estas linhas "contribuem positivamente para o custo médio da dívida da NOS, que se encontra em patamares muito atrativos face às suas congéneres nacionais e europeias, bem como para a diversificação dos instrumentos de financiamento e alongamento de maturidades", aponta a empresa.
O rácio de endividamento dívida financeira líquida/EBITDA após leasings da NOS é de 1,5 vezes (no final do primeiro trimestre), "um valor bastante abaixo das outras empresas do setor das telecomunicações, o que demonstra a solidez ímpar do seu balanço consolidado", conclui a empresa.
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