Governo aprova contratos de investimento superiores a 803 milhões
O Conselho de Ministros aprovou hoje um conjunto de contratos fiscais de investimento destinados a seis empresas num valor superior a 803 milhões de euros, entre as quais 657 milhões destinados à Repsol em Sines, segundo o Governo.
© Lusa
Economia Conselho de Ministros
De acordo com o comunicado emitido após a reunião do Conselho de Ministros que decorreu hoje no Palácio da Ajuda, em Lisboa, "foi aprovada a resolução que aprova as minutas dos contratos fiscais de investimento a celebrar entre o Estado Português e diversas sociedades comerciais".
As empresas em causa são a João de Deus e Filhos, a Rauschert, a Siemens Gamesa Renewable Energy Blades, a Tryba, a Vila Galé Internacional - Investimentos Turísticos e ainda a Repsol Polímeros.
"Os projetos de investimento ultrapassam 803 milhões de euros, permitindo a criação de 579 e manutenção de 1.592 postos de trabalho", pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.
No caso da petrolífera espanhola, está em causa um investimento de 657 milhões de euros no complexo industrial de Sines, distrito de Setúbal, segundo adiantou à Lusa o secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias.
Em causa está a ampliação do Complexo Industrial de Sines da petrolífera Repsol, com a construção -- prevista para arrancar este ano e terminar em 2025 - de duas novas fábricas de materiais poliméricos de alto valor acrescentado, 100% recicláveis, para as indústrias automóvel, farmacêutica ou alimentar, entre outras.
No 'briefing' aos jornalistas após a reunião do Governo, o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, confirmou a aprovação dos investimentos, que no seu entender "demonstram que o setor privado continua muito apostado em fazer investimento".
"Isto confirma uma tendência que já vem do ano passado. Portugal subiu no 'ranking' europeu como décimo destino de atração de Investimento Direto Estrangeiro", relevou o governante.
Eurico Brilhante Dias já tinha assinalado que o investimento da Repsol é "provavelmente, o maior investimento industrial dos últimos 10 anos".
No entender do secretário de Estado, o investimento "vai não só contribuir para a descarbonização da economia portuguesa, como vai focar-se nos objetivos que temos de aumentar as exportações e diminuir as importações".
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