O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) informou na segunda-feira o valor foi 13,3% superior face à temporada anterior.
Ainda de acordo com a patronal, graças à melhor colheita da história do país sul-americano, os exportadores faturaram 5.842 milhões de dólares (4,92 mil milhões de euros) entre julho de 2020 e junho de 2021, um aumento de 13,4% em relação à temporada 2019/2020 e o melhor resultado dos últimos cinco anos.
O Brasil também bateu recorde nas exportações do grão no primeiro semestre de 2021, com 20,8 milhões de sacos de café vendidas ao exterior, o que representou receita de 2.794 milhões de dólares (2,36 mil milhões de euros), um aumento de 4,5% no volume embarcado e de 7% na faturação, diante dos resultados do mesmo período de 2020.
Já em junho, quando terminou o último ano da colheita, as exportações de café totalizaram três milhões de sacos (de 60 quilos) - 2,1% a menos do que as registadas no mesmo mês de 2020 - e geraram receitas de 423,2 milhões de dólares (356,7 milhões de euros).
Segundo o Cecafé, a média mensal de embarques até ao momento, desde o início do ano, foi de 3,5 milhões de sacos de grãos, o que equivale a uma receita de cerca de 466 milhões de dólares (392,8 milhões de euros) por mês.
Entre julho do ano passado e o final de junho deste ano, o Brasil exportou café para 115 países e os Estados Unidos continuaram a ser o principal comprador do grão brasileiro.
Nesse período, o país norte-americano aumentou as compras do produto em 5,8% em relação ao ciclo 2019/2020, importando 8,3 milhões de sacos, o que representou 18,3% do total exportado.
Seguiu-se a Alemanha, que importou 7,9 milhões de sacos, correspondendo a 17,4% das vendas, enquanto a Bélgica saltou para a terceira posição, após aumentar as compras de café brasileiro em 40%, com 3,8 milhões de sacos adquiridas.
O Cecafé também destacou a inserção de dois países produtores entre os 10 principais compradores do grão brasileiro no último ano da colheita: Colômbia e México.
Com a venda de 36,9 milhões de sacos, o café de tipo Arábica respondeu por 81% das exportações brasileiras no ano passado, o melhor desempenho dessa variedade na história.
O grão do tipo Robusta também bateu recorde no período, com 4,7 milhões de sacos exportados. Seguiram-se o Solúvel, com 3,9 milhões de sacos, e o torrado e moído, com 30.704 sacos.
Em 2020, o Brasil exportou 44,5 milhões de sacos de café, volume 9,4% superior ao de 2019 e número que também foi recorde para o país apesar da pandemia do coronavírus.
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