A informação quantitativa mais recente disponível para maio e junho revela taxas de crescimento homólogo elevadas, mas menos intensas no último mês, apesar de ter sido mantida a "tendência de recuperação", anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira.
"Com exceção do comércio a retalho e da construção, a generalidade dos indicadores de curto prazo ainda não atingiu em maio os níveis do período homólogo de 2019", pode ler-se no relatório do INE.
No caso do turismo, a atividade em maio situou-se ainda "significativamente abaixo" do observado em igual período de 2019, no período pré-pandemia, adianta a agência de estatísticas.
Além disso, o nível das exportações de bens em termos nominais foi também inferior ao registado no período homólogo de 2019.
"Os indicadores quantitativos de síntese (atividade económica, consumo privado e investimento) apresentaram em maio de 2021 crescimentos significativos ainda que menos intensos do que os verificados em abril, refletindo em parte o facto de maio comparar com um mês homólogo de 2020 em que as restrições impostas à atividade económica em consequência da pandemia tinham já sido aliviadas", recorda o INE.
Também em junho, o indicador de clima económico aumentou de forma ténue, superando nos últimos dois meses o nível observado no início da pandemia (março de 2020).
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