Durante uma audição regimental na Comissão da Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, o governante recordou que a TAP já tinha demonstrado disponibilidade para pagar os subsídios.
Pedro Nuno Santos realçou que esta solução está a ser desenhada para que não dependa da vontade de quem controla a empresa de 'handling', ou seja, a Pasogal, de Alfredo Casimiro.
"No curto prazo, a TAP tinha mostrado disponibilidade para pagar subsídios de ferias, isso mantém-se", adiantou, recordando que foi a Groundforce que não aceitou a solução.
Quanto ao pagamento dos serviços por parte da TAP, Pedro Nuno Santos disse que está para pagamento 3,6 milhões de euros até ao final de julho, tendo o ministro admitido que a TAP poderá antecipar o pagamento para permitir saldar os salários, sendo que o Governo pretende garantir que as remunerações de julho serão regularizadas.
"O último fim de semana foi dramático para todos", referiu o ministro, recordando a greve na empresa, que fez cancelar centenas de voos.
"Queria lamentar alguma responsabilização que foi feita à TAP", disse, considerando que é uma "injustiça".
"A TAP não deve nada à Groundforce, isto não é uma matéria de discussão é uma matéria de facto", salientou.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.
A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de 'handling' ter acusado a companhia aérea de ter uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.
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