Siza Vieira incentiva autarquias a criarem estruturas de autoteste
O ministro de Estado e da Economia disse hoje que a implementação de estruturas para realização de autotestes à covid-19 facilita a vida às empresas no setor da restauração e incentivou as autarquias a implementarem esta estratégia.
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"Tenho assistido, em alguns municípios, que as câmaras estão a montar quiosques e estruturas de realização de autotestes com a certificação por técnicos de saúde ou de farmácia. Isso permite melhorar a experiência dos clientes e facilitar a vida às empresas no setor da restauração", afirmou Pedro Siza Vieira à margem do evento de celebração dos 150 anos de água das Pedras Salgadas, em Vila Pouca de Aguiar, distrito de Vila Real.
O responsável pela pasta da Economia incentivou ainda as autarquias em Portugal, "designadamente nas zonas turísticas", a adotarem esta "boa prática" e, com isso, "a facilitar a vida das empresas".
Para Pedro Siza Vieira, a alavanca para a retoma económica "é o progresso da vacinação e os cuidados que são necessários continuar a ter à medida que se retoma a atividade normal".
"Nós ainda não temos a doença controlada. Ainda temos 50% da população que não está vacinada e que, neste momento, está a ter um ritmo de crescimento de contágios muito significativo e que está até a precisar de cuidados hospitalares", alertou.
O ministro acrescentou que o Governo está a tentar "assegurar a normalidade da vida económica" ao mesmo tempo que apela às pessoas para manterem o seu comportamento individual de distanciamento e uso de máscara.
"Nas circunstâncias em que estamos mais próximos uns dos outros, [podemos] usar o certificado para comprovar que não somos um risco para os outros", salientou.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.179.675 mortos em todo o mundo, entre mais de 195,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.320 pessoas e foram registados 960.437 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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