"Troika falou muito, mal e foi arrogante"
À saída da reunião entre a troika e os parceiros sociais, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, disse aos jornalistas que “a troika falou muito, mal e foi arrogante”, mantendo a posição: “chegámos aqui porque vocês precisavam. O modelo é este e têm de o cumprir”.
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Economia João Vieira Lopes
“A troika falou muito, mal e foi arrogante, mostrando que não consegue tirar lições daquilo que de errado fez em Portugal nos últimos anos”. É este o balanço feito pelo presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), à saída da reunião entre a troika e os parceiros sociais.
“Apreensivo” com a visão dos credores internacionais, João Vieira Lopes disse aos jornalistas que a troika “insiste num modelo, dizendo que não há alternativa”, uma consideração que, na sua opinião, “não faz qualquer sentido”.
“A posição da troika é: ‘Chegámos aqui porque vocês precisavam. O modelo é este e têm de o cumprir’. E a responsabilidade é nossa”, esclareceu o responsável, garantindo que “se forem feitos mais cortes, é evidente que os que existem vão tornar-se permanentes”.
De fora da reunião, ficaram temas como a flexibilidade laboral e possíveis consensos.
No encontro que decorreu na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa, a troika frisou ainda que “não é possível baixar os custos com energia e combustível, pelo que ou as empresas baixam os salários ou fecham”, esclareceu João Vieira Lopes.
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