BNU em Macau com lucro de 23 milhões no primeiro semestre, menos 13,6%
O Banco Nacional Ultramarino (BNU) em Macau registou lucros de 219,4 milhões de patacas (cerca de 23 milhões de euros) no primeiro semestre deste ano, menos 13,6% em termos anuais, anunciou hoje a instituição.
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"Este resultado reflete o efeito continuado da descida das taxas de juro, com a queda da margem financeira em 75,8 milhões de patacas [cerca de oito milhões de euros] (-17,9%) por comparação com o primeiro semestre de 2020, não obstante os valores mais elevados do crédito por comparação com 30 de junho do ano passado", de acordo com uma nota enviada à Lusa.
O BNU salientou que "a descida da margem financeira foi parcialmente compensada pelo aumento dos outros proveitos 'core', que aumentaram em 31,8% ou seja 24,6 milhões de patacas [cerca de 2,5 milhões de euros], o que inclui um aumento das comissões líquidas de 21,6 milhões de patacas [cerca de 2,2 milhões de euros], e pelo controlo rigoroso dos custos operacionais prosseguindo, no entanto, a sua política de investimentos em tecnologia e inovação".
Assim, o resultado líquido do banco diminuiu 13,6% comparativamente ao primeiro semestre de 2020 em 34,5 milhões (cerca de 3,6 milhões de euros).
A instituição bancária sublinhou ainda que continua a "apresentar um elevado rácio de solvabilidade de 20,8%".
Em 2020, o BNU anunciou lucros de 420,3 milhões de patacas (43,5 milhões de euros), uma perda de 41,7% quando comprado com os resultados de 2019, antes da pandemia do novo coronavírus, que afetou a economia global e a capital mundial do jogo.
O BNU, do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) é, juntamente com o Banco da China, banco emissor de moeda em Macau.
Além de Macau, o BNU está também presente na China continental, em Xangai e em Hengquin (ilha da Montanha), Zhuhai.
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