Taxa de inflação homóloga na OCDE fixa-se nos 4,1% em junho
A inflação homóloga na OCDE situou-se em 4,1% em junho de 2021, contra 3,9% em maio, mas foi significativamente mais baixa na zona euro (1,9%), anunciou hoje a OCDE.
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Economia OCDE
Num comunicado hoje divulgado, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) refere que a inflação na zona euro foi significativamente mais baixa do que no conjunto da organização, e especialmente do que nos Estados Unidos.
Após três meses consecutivos de aumentos acentuados, os preços da energia na OCDE continuaram a aumentar, 17,4% em junho, mas a um ritmo mais lento do que em maio (19,4%), enquanto a inflação dos preços dos alimentos aumentou para 1,8%, contra 1,4% em maio.
A inflação homóloga da OCDE excluindo alimentos e energia também aumentou significativamente para 3,2% em junho, contra 2,9% em maio, a taxa mais elevada desde março de 2002.
Em junho de 2021, a inflação homóloga aumentou nos Estados Unidos (para 5,4% em junho, contra 5,0% em maio), no Reino Unido (para 2,4%, contra 2,1%), Japão (para 0,2%, contra -0,1%) e França (para 1,5%, contra 1,4%).
Em termos homólogos, a inflação abrandou no Canadá (para 3,1% em junho, contra 3,6% em maio) e na Alemanha (para 2,3%, contra 2,5%), enquanto em Itália se manteve estável em 1.3%.
Na zona euro, a inflação global (medida pelo IHPC1) diminuiu ligeiramente para 1,9% em junho de 2021, em comparação com 2,0% em maio.
Excluindo alimentos e energia, a inflação da zona euro também diminuiu para 0,9%, contra 1,0% em maio.
A estimativa provisória do Eurostat para a zona euro em julho aponta para um aumento da taxa de inflação homóloga (para 2,2%), refletindo em parte o efeito de base da diminuição temporária do IVA na Alemanha em julho de 2020, e um abrandamento moderado da inflação excluindo alimentos e energia (para 0,7%).
No conjunto do G20, a taxa de inflação homóloga aumentou para 4,6% em junho de 2021, em comparação com 4,4% em maio.
Entre as economias do G20 não pertencentes à OCDE, a inflação anual aumentou na Argentina (para 50,2% em junho, contra 48,8% em maio), Federação russa (para 6,5%, contra 6,0%), Arábia Saudita (para 6,2%, contra 5,7%), Índia (para 5,6%, contra 5,3%) e Brasil (para 8,3%, contra 8,1%).
Em sentido contrário, a taxa de inflação homóloga diminuiu na África do Sul (para 5,1%, contra 5,2%), China (para 1,1%, contra 1,3%) e Indonésia (para 1,3%, contra 1,7%).
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