Revisão de tabelas da ADSE 'dá' mais 14 milhões aos privados

As novas tabelas deveriam ter entrado em vigor no mês passado, mas a expectativa é que arranquem só em setembro. 

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Notícias ao Minuto
17/08/2021 08:48 ‧ 17/08/2021 por Notícias ao Minuto

Economia

ADSE

Depois de estar já aberto o conflito com os privados, a ADSE fez uma revisão dos preços inicialmente apresentados que implica uma despesa de mais 14 milhões de euros por ano para o instituto público, avança o Jornal de Negócios. As novas tabelas deveriam ter entrado em vigor no mês passado, mas a expectativa é que arranquem só em setembro

O Notícias ao Minuto contactou fonte do Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública para obter mais esclarecimentos, mas até ao momento não foi possível obter uma resposta. 

Ao Negócios, o vogal Eugénio Rosa indicou que entre o momento que foram apresentadas as tabelas, em agosto de 2019, e atualmente foram corrigidos "muitos erros quer a nível de cálculo de preços quer de natureza clínica", de forma a alterar uma tabela que "geraria naturalmente grandes conflitos e perturbações". 

Acrescenta ainda que "para se poder ficar com uma ideia da dimensão das correções feitas, em que a preocupação de nunca reduzir os honorários dos médicos foi constante pois é o fator mais importante em qualquer cirurgia, interessa referir que a subida de preços que se teve de fazer determinou para a ADSE um aumento de encargos estimado em 14 milhões de euros por ano". 

Após vários adiamentos, tabelas entram em vigor em setembro

A nova tabela de preços da ADSE só entrará em vigor em setembro e não em julho, como estava previsto, revelou a ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, em entrevista à Lusa, a 21 de junho. 

As novas tabelas de preços, que estiveram a ser negociadas largos meses com os hospitais privados, estavam inicialmente previstas para o final do primeiro trimestre de 2021, tendo depois sido adiadas para junho, depois julho e agora setembro.

Segundo explicou a ministra, a principal razão para o novo adiamento "prende-se não com o conteúdo das tabelas, mas com a necessidade de adaptação dos 'softwares' quer da própria ADSE quer sobretudo dos prestadores".

O Notícias ao Minuto questionou fonte da tutela sobre se esta previsão se mantém, contudo, até à publicação deste artigo não foi possível obter uma resposta. 

O processo de revisão englobou 18 tabelas de regras e preços do regime convencionado, que integram a Tabela do Regime Convencionado da ADSE.

Leia Também: Hoje é notícia: Deputados com mais faltas; Covid conteve despesa da ADSE

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