Sindicato pede "solução urgente" para trabalhadores de cantinas
O Sindicato de Hotelaria do Norte pediu hoje ao Governo uma "solução urgente" para 19 trabalhadores da Statusvoga, empresa que explorava as cantinas e bares do Instituto Politécnico do Porto, com quatro meses de salários em atraso.
Economia Politécnico do Porto
Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte adianta ter enviado uma exposição ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, alertando para o "problema social grave" destes trabalhadores.
Estes têm os salários de abril, maio, junho e julho de 2021, bem como juros de mora em atraso, lembra.
O sindicato revelou que, numa reunião realizada na segunda-feira entre a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), técnicos da Segurança Social do Porto e esta estrutura sindical, ficou assumido um "princípio de acordo" para o deferimento dos requerimentos de apoio feitos pelos 19 trabalhadores.
Contudo, depois de ter terminada a reunião, a Segurança Social informou não ser possível concretizar os deferimentos pelo facto de a Statusvoga ter declarado a esta mesma instituição ter cessado os contratos de trabalho dos trabalhadores, revelou.
O sindicato sublinha que a Statusvoga já esclareceu por escrito à Segurança Social que não fez cessar os contratos de trabalho.
A empresa "informou a Segurança Social que teve lugar a reversão da exploração do serviço de refeições das cantinas e bares e que os 19 trabalhadores foram transmitidos aos Serviços Sociais do Instituto Politécnico do Porto com quem a Statusvoga tinha um contrato de exploração do serviço de refeições".
"Em conclusão, os trabalhadores vão continuar sem o apoio social a que têm direito, alegadamente devido a normas internas da Segurança Social", considera o sindicato, frisando que os trabalhadores não têm qualquer culpa e precisam do apoio.
A Lusa tentou contactar a Segurança Social, mas sem sucesso até ao momento.
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